terça-feira, 8 de março de 2011

A arte das rosas de papel


Bons tempos
Aprendendo a manusear meus sentimentos
Saudando os dias, com o velho sorriso cor de sempre
Tomando o céu pela manhã, tomando gosto por deserdar monções
As lições enaltecem o futuro, que, apesar disso, nunca é tão bom
Procurar fuga do vazio, e encontrar soluços …
Vindos de onde vem qualquer amor, qualquer raiva …
Qualquer querer, escolhas próprias do óbvio
Refletir sobre como, independente do minuto, não há como saber o que exatamente faz esse coração palpitar dificultoso
Quantas saudades …
Mas sempre há um bem-estar ao gerar voz ao que sinto
Seja sozinho, ou seja pro mundo
Seja verdade, ou seja só pra me sentir melhor
E mesmo não entregue ao que antes era certeza de “felicidade”
Posso seguir, que pena, humano, esperançoso... talvez eu 'cace' um tom melhor
E tão mais doce é futurar alguém feliz
Melhor do que me acabar de medo, e antecipar, impulsivo, falhas que possam me ocorrer
Fabricar o que é bom, não deveria ser tão difícil
Acontecer por si só, é um prazer arriscado.

A arte das rosas de papel

Que não chova e nem se chore demais sobre as que se tem .

Daniel Sena Pires – A arte das rosas de papel (08/03/2011)

5 comentários:

  1. Senti algo especial com esse trecho:
    "Posso seguir, que pena, humano, esperançoso... talvez eu 'cace' um tom melhor"

    Penso que apesar da saudade, da ida do que se foi (parece loucura a expressão), certeza desfeitas... Seguir torna-se fundamental, mesmo que seja verdade pra si apenas ou pra sentir-se melhor... Seguir e sonha seja um bom novo caminho.

    A flor de papel quando feita e caprichada, às vezes é esquecido na fabricação colocar um bom perfume, nada daquelas essências fortes e asfixiantes, mas um simples cheiro de campo, de alfazema ou jasmim para dar a ilusão ou a fabricação um pouco de realidade só que na verdade será papel e se chover ou chorar será desfeito...
    Penso que tudo se desfaz até o "natural"...
    Acho q não to dizendo nada com nada...
    Viajando no poema e na canção do Tom Jobim (Anos dourados)...

    Lindo poema e, confesso, estou esperando que postes o "Meu valor perfeito"... amei este poema.
    Sigo..
    tua fã, amigo.
    Abraço!

    ResponderExcluir
  2. Abraço, grato pelas palavras ...
    Eu faço uma pequena divisão .
    Alguns textos vêm para esse blog .
    Outros vão para o outro .
    "Meu valor perfeito" está lá .

    Mais uma vez, grato pela visita .
    Sempre acrescentando .

    ResponderExcluir
  3. http://dansenna.blogspot.com/

    Eis o endereço do outro blog .

    ResponderExcluir
  4. Hum..
    Já acabei de ler seu "Outro" blog...
    tão lindo quanto.
    Fã sigo...

    ResponderExcluir
  5. Obrigado .
    Fique à vontade pra participar e aparecer .
    Fico feliz com isso .

    ResponderExcluir