domingo, 2 de setembro de 2012

Motivos



Eu já cansei de querer tanto, ao ponto de cegar...
E ouço as pessoas que me chamam, aquelas que mentem
E as ânsias ruins quase me matam
Hoje, era pra ser tudo diferente...
Coisa que o habitual quase não vê
E o que eu sou?
Parando por aí...
Um corpo que não precisava ser assim, uma mente instável
Um violão
Um copo de vinho, pescoço quebrado
E não há motivos que sustentem essa indecisão
E motivos nunca hão de faltar
Pobre homem, com coração de pano...
Que dirá teu peito, disso tudo?
Deitar, correr...
Não importa.

Daniel Sena Pires – Motivos (02/09/12)

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